Num mundo de abrangentes tecnologias parece inegável a resistência do professor diante das possibilidades de utilização. Mas, qual seria o problema: O acesso? A utilização? A formação? Ou a resistência com o novo? Ao refletirmos sobre os vários aspectos, permanece a tradicionalidade num mundo tão conectado, onde uns estão à frente das inovações enquanto outros estão inusitadamente firmes em preservar as práticas tão já ultrapassadas.
Diante dessa realidade, vale salientar as preocupações e necessidades em ofertar aos professores suporte para aquisição de potencialidades em habilidades tecnológicas tornando-o um facilitador e utilizador correto das novas tecnologias. O educador precisa estar apto a conhecer e desempenhar a boa utilização das tecnologias, pois a cada momento a abrangência inovadora chega às escolas rompendo barreiras e os discentes, mesmo diante da ausência procuram está conectados através dos acessos à internet, blogs, sites e outros.
Assim, não somente o professor, mas a escola como todo precisa assumir um papel de facilitador. Ao utilizar as novas tecnologias percebemos que interagimos com o grupo de forma mais rápida, estimulante e criativa. Mas, sabemos que incorporar tais mudanças não é nada fácil. Requer preparo e muita segurança.
O professor não irá apenas entrar num laboratório ou apenas ter na sala de aula um projetor de imagens,
pois se este não tiver certeza do que fará ali, sairá e não voltará jamais.
É necessário que se forme professores-usuários, pois processar informações não é apenas pensar e produzir conhecimento, mas disponibilizar oportunidades para a formação. Não basta apenas conhecer e lidar com a nova tecnologia. É necessário saber fazer dela uma ferramenta capaz de melhorar a qualidade de vida,
criando ambientes de aprendizagem e possibilitando a valorização do educando. V. Kenski atenta para isso: “Favoráveis ou não, é chegado o momento em que nós, profissionais da educação, que temos o conhecimento e a informação como nossas ferramentas como matérias-primas, enfrentemos os desafios oriundos das novas tecnologias”.
Assim, afirmam Leite e Sampaio (2002) que, realizar este empreendimento pedagógico, ou seja, vivenciar novas formas de ensinar e aprender incorporando as tecnologias, requer cuidado com a formação inicial e continuada do professor. O principal objetivo da alfabetização tecnológica do professor é tornar o cidadão um profissional atuante na sociedade, contribuindo com um trabalho significativo para a população.
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