sábado, 12 de fevereiro de 2011

Inclusão digital e os paradigmas da educação

A inclusão digital é o primeiro passo de uma revolução na forma com que as pessoas se comunicam, informam e geram conhecimento.


"Embora todos compreendam que o acesso é condição necessária, existe a clareza que não é suficiente para a construção da cultura e a produção de conhecimentos requeridos pelas dinâmicas do curso. Portanto, para iniciar o movimento nessa direção foi necessário confrontar o modelo cultural no qual os cursistas se constituíram. Essa geração foi educada para não intervir, não transformar, não mexer com a mentalidade de receptores passivos, com a visão de quem está acostumado a receber informações que são transmitidas de um centro emissor, sem qualquer interatividade (TAPSCOTT, 1999, p.30). Também foi necessário confrontar a poderosa e envolvente racionalidade da escrita, própria da cultura escolar, com uma racionalidade mais aberta, plural, de forma que teve início um processo de 'luta contra a uniformidade' (SANTOS, 2001, p.54), o que causou estranhamento, medo e insegurança na maioria dos cursistas."

Texto extraído do artigo: Formação de Professores: as tic estruturando dinâmicas curriculares horizontais - Nelson de Luca PRETTO, Maria Helena S. BONILLA

InterAÇÃO, INquietude e transFORMAÇÃO... como lidar com os paradigmas da educação tradicional e criar processos inovadores nas graduações universitárias?

22 comentários:

  1. Os paradigmas da educacao tradcional ainda estao muito presentes no ensino universitario, uma vez que grande parte dos professores universitarios dao suas aulas seguindo exemplos de professores que tiveram, muitas vezes sem conhecer aspectos pedagogicos. É bem possivel que isso aconteça pois esses professores vem de mestrados e doutorados que se preocupam em formar pesquisadores e nao professores. Assim, fica dificil a inserçao de processos inovadores nas graduaçoes universitarias. Pode-se evoluir na criacao desses processos trabalhando a formacao inicial dos futuros professores e a formacao continuada daqueles que ja o sao. Uma das dificuldades de utilizar processos inovadores é a distancia entre os assuntos a serem trabalhados em sala e a tecnologia mais adequada para mediar o ensino-aprendizagem. Se comecarmos a utilizar tecnologias quando avaliarmos que elas ajudam na producao do conhecimento, por mais raras que sejam essas oportunidades, comecaremos a ultrapassar os paradigamas da educacao tradicional e comecaremos vivenciar os processos inovadores. Isso repetido a longo prazo, contribuira para avançarmos nos metodos educacionais.

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  2. A tecnologia se faz nescessárias nas universidades, mas deve ser utilizada como ferramenta de trabalho tendo o professor como moderador.Este tem a função de elaborar atividades direcionadas, que leve os alunos a produzir do conhecimento.

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  3. Acredito que os paradigmas da educação tradicional servem como exemplo para não aplicação dos mesmos no futuro. Inovar sem perder o foco, ampliando o conhecimento através de discussões diretas com os alunos,na busca de métodos de aprendizagem que alcançem a necessidade individual de cada um.
    Os paradigmas por serem opiniões fechadas de determinado assunto, sem liberdade de mudanças, acabam por entravar o conhecimento, sendo necessário uma disposição maior em apliar o processo de conhecimento.

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  4. Em primeiro lugar, o professor deve fazer uma reciclagem a fim de que possa se aperfeiçoar sobre as novas tecnologias.É fundamental inserir o computador como um novo processo na construção do conhecimento.

    Andrielle e Valéria

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  5. A EDUCAÇÃO POR SI SÓ TEM A FUNÇÃO DE INOVAR, INTERAGIR E TRANSFORMAR, SÓ QUE O MODELO TRADICIONAL LIMITOU ESSE AGENTE MUTIPLICADOR DE CONHECIMENTO. A TECNOLOGIA REVOLUCIONOU, TROUXE A OPORTUNIDADE DE EXPLORAR O CONHECIMENTO DE FORMA INCLUSIVA, MAS O AGENTE MODERADOR AINDA É O PRINCIPAL VEÍCULO FORMAÇÃO.

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  6. O processo tecnológico tem sido inserido no ensino superior aos poucos, até mesmo porque a maioria dos professores ainda seguem o processo tradicional. Dessa forma, aos poucos, os alunos vão descobrindo um novo mundo, uma nova forma de compartilhar e produzir conhecimento. Gradativamente, se as universidades investirem nesse novo método de ensino/aprendizagem no processo de formação de professores, deixaremos o modelo arcaico e passaremos a compartilhar de maneira mais democrática a construção do conhecimento. Kelen Garcia e Ednamar Prado.

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Inclusão Digital é a incorporação das novas TICs ao dia a dia da sociedade de forma positiva. Essa incorporação gera reações variadas. Alguns professores sabem aproveitar a tecnologia ao seu favor, para acrescentar conteúdo, enriquecer sua aula. Outros temem perder seus lugares, desconfiam do potencial dessa novidade ou tem uma sensação de impotência por não saber utilizá-los ou por conhecê-los menos do que os próprios alunos.
    A tecnologia só deve ser levada para a sala de aula se estiver relacionada aos conteúdos ministrados, não deve servir somente para entreter, para cobrir aulas mal planejadas... Em muitos casos ela pode ser dispensável. O professor deve vencer os paradigmas da educação, para isso deve ter interesse, saber manipular essas ferramentas e estimular os alunos a participarem. Um exemplo seria a criação de uma plataforma Moodle e realizar testes online.

    Ludmilla Cintra e Ludmilla Rabelo

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  9. Aline e Wendel.

    Não há uma resposta clara e concreta a respeito da educação tradicional e dos processos inovadores na educação.
    A verdade é que mesmo com a inserção das TICs no ensino, muitas universidades ainda tem em seus currículos o ensino tradicional , ou seja, o professor fica refém da metodologia tradicional.
    De um outro lado temos aquele professor que tem à sua disposição, meios e situações que lhe permitem trabalhar de forma mais dinâmica e atual com a utilização das TICs, mas ele mesmo não sabe ou não tem disposição em aprender dessas inovações e ainda temos os alunos que por mais o professor seja atual e inovador muitos desses por virem de um ensino tradicional não entendem essa nova conjuntura da educação e não se permitem á mudanças.

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  10. Pensa-se que uma das formar de romper os paradigmas da educacao tradicional e buscar uma formacao continuada, de maneira a adquirir novos conhecimentos, a fim de, abrir caminhos para novos conceitos, rompendo a cultura arraigada de medo, passividade, insegurança que impede a quebra de conceitos postos. Vale ressaltar que os cursistas desse curso de docencia esta nesse processo de rompimento de paradigmas. Ana Claudia, Eni Borges

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  11. Deveríamos mudar a cultura de ensino de uma geração que foi educada e submetida á apenas receber informações, tendo apenas uma formação técnica de determinados assuntos e não conseguindo modificar sua mentalidade "receptora". Pois o modelo de graduação no Brasil é o ensino franco-napoleônico.
    A inclusão digital serve sim como apoio para essa mudança de paradigma, porem não é o suficiente, deve-se ter um trabalho a longo prazo e especializado na transformação da cultura e aprendizagem do conhecimento.

    Smaily Oliveira
    José Rocha

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  12. Os paradigmas da educação superior aos poucos estão sendo quebrados pela necessidade que o professor tem em se atualizar para conseguir ministrar de forma significativa os conteúdos utilizando os recursos instrucionais específicos tais como computador, datashow etc sem deixar de lado a didática e a metodologia que cada professor tem na sua particularidade.

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  13. Valmir e Simone.

    Quebrar os paradigmas da educação tradicional, não é fácil, ainda mais se considerarmos que os professores foram educados com os métodos tradicionais. Romper barreiras e migrar para processos inovadores nas graduações universitárias, é um processo que deve ser percorrido, pois, as tecnologias estão ai, para serem implementadas no dia-a-dia das pessoas.

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  14. Paradigmas são práticas corriqueiras. Creio que não é possível QUEBRAR paradigmas e sim modificar e criar novos. Quando uma prática se difunde torna-se em um novo paradigma, deixando o um outro similar para trás, quando este deixa de ser usado já não é um paradigma, e sim uma prática ultrapassada.
    É assim, que eu acho, que lidaremos com os paradigmas, mas não somente na graduação universitária, mas sim em todo o processo de aprendizagem, ou seja, desde o nascimento. A cultura é importante sim, mas servindo de base para um novo aprendizado, que deve ser reciclado, e é esse ímpeto que deve conduzir as gerações, não se acomodando com o que já se tem e querendo ir além, e com as redes torna-se o principal meio de interação, mas devemos tomar cuidado com os dados estatísticos (por ex. será que estão sendo contados como excluídos digitalmente, os que utilizam lan house, mas não tem PC em casa?).

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  15. Vejo uma dificuldade muito grande para utilização das novas práticas inovadoras nas universidades, de que adianta tecnologia avançada se a instituição e professores não estão aptos para trabalhar com inovação do mundo atual, acredito nessa mudança e quem vai mudar somos mesmos.
    Fabiano

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  16. As TICs estão no dia a dia dos alunos e então deve estar também no do professor, mas não deve-se jamais esquecer os métodos tradicionais deve-se sim haver uma interação entre aluno, professor e a escola na implementação e utilização das novas Tecnologias.Pois as TICs ajudam na criação de uma nova metodologia de ensino que muda a forma de aprendizagem e a visão dos alunos sobre o ensino havendo mais interação entre aluno e professor, as TICs ajudam na inovação e reformulação pedagógica

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  17. Na prática a utilização de novas tecnologias no ensino superior já está acontecendo de forma ampla. Professores que se utilizam de técnicas como transparências, slides e aulas apenas de "giz e cuspe" constituem atualmente uma pequena minoria quando se fala em ensino superior.Hoje, a grande maioria destes professores preparam suas aulas nos seus notebooks incluindo vídeos, conferências etc. Estes mesmos professores se comunicam com os alunos via e-mail (geralmente quase toda as turmas têm o "e-mail da turma" ) Os alunos na maioria das Universidades acessam suas notas, seu histórico, grade curricular em suas casas no seu computador pessoal e os professores fazem on-line seus diários. Mas não devemos esquecer que infelizmente à maioria que não tem acesso as modernidades e facilidades da tecnologia não chegam a cursar o Ensino Superior. E que simplesmente fazer bom uso das novas tecnologias não não são garantia de que a aula seja satisfatória pois para isso dependemos de algo que independe da tecnologia que são professores críticos, conscientes de seu papel de educador e de formadores de opiniões. Carla Adriana

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  18. A implantação de novas tecnologias como a utilização de aulas audiovisuais, uso da internet, aula telepresencial entre outras tecnologias, causa mudanças nas relações professor-aluno e fragmentação do trabalho docente, uma vez que o aluno passa a interagir virtualmente com um sistema. E o papel de mediador do professor passa a ser muitas vezes desnecessário. Questionar e responder o conteúdo pelos alunos se torna fácil com tantas fontes disponíveis na internet para a pesquisa. Mas o fundamental é manter o objetivo que o professor tem em transformar informações em conhecimento especifico e assim desenvolver capacidades.

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  19. Podemos observar que paradigma é a representação de regras ou modelos a serem seguidos, sendo que esses modelos se baseiam nas crenças de um determinado grupo e isso está intimamente relacionado com a resistência dos grupos ou comunidades de aceitarem idéias, regras, modelos novos ou um jeito novo de ser fazer algo.
    Com a quebra de paradigmas o uso de tecnologias na educação permite que os estudantes desenvolvam habilidades intelectuais com maior motivação, pois ele estará aprendendo de forma condizente com a realidade em que vive é a era de grandes avanços tecnológicos. Ele já é uma realidade, mas não na grande maioria, na qual ainda predomina o estilo tradicional, carteiras enfileiradas, alunos calados e passivos, uso apenas de livros, lousa e giz.

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  20. O paradigma tradicional embasa-se na reprodução e na repetição de ações dentro de uma visão mecanicista do universo, privilegia apenas o adestramento intelectual e prioriza a transmissão de informações muitas vezes sem nenhum significado para o aluno. Neste contexto, a sociedade complexa exige um
    educador que inove sua ação pedagógica, que repense seu papel na sociedade e que entenda sua contribuição significativa no mundo
    do trabalho. O esforço concentrado pode gerar mudanças significativas, abrindo novos caminhos para uma formação educacional e profissional mais relevante e significativa.

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