sábado, 26 de fevereiro de 2011

Os desafios das TIC´s na educação: o embate entre o paradigma tecnicista e o paradigma histórico cultural nas práticas docentes



O paradigma tecnicista faz do processo de ensinar e aprender uma questão fundamentalmente técnica e, portanto, uma questão interna à escola. O professor busca a Psicologia para adquirir conhecimento de como o indivíduo pensa, aprende, sente, se movimenta e amadurece e a partir desses conhecimentos psicológicos, organiza técnicas de ensino aprendizagem mais eficientes. (VEIGA-NETO, 1996)

O ensino tecnicista está agregado uma metodologia estática, com poucas interferências, não propiciando condições do aluno se tornar um formador de opinião, por outro lado, as técnicas quanto introduzidas de uma maneira inovadora, com vistas a curiosidade consegue alcançar o início da atividade cognitiva.

O ensino histórico-cultural é amplo e capaz de trazer uma abertura maior no processo ensino-aprendizagem, e terá um resultado mais satisfatório se agregar a técnica voltada a despertar a curiosidade, e não a técnica estática. O paradigma histórico-cultural quebra a monotonia técnica e amplia a forma de aprender.

Do ponto de vista pedagógico a questão principal do tema em tela é a relação entre a virtualidade e a educação, a tecnologia da comunicação e informação não pode de forma alguma ser ignorada, pois tem seu papel fundamental no contexto educacional.

O docente em relação aos novos recursos didático, participou da evolução destes, porém até que ponto os paradigmas tecnicistas inibiu o crescimento profissional deste indivíduo?

A globalização cultural não só universalizou gostos, hábitos, modelos de vida social, padronizou um estilo de vida, seja ele na formação intelectual, na conquista de novos conhecimentos, com isso corroborando na formação de sujeitos pensantes.

De acordo com Veiga-Neto (1996), a escola como máquina, compreendida pela lógica tecnicista, não é a produção isolada uma área do conhecimento, mas é o resultado de uma confluência de práticas discursivas e não discursivas, mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais que configuram uma idéia de ordem, de disseminação do poder disciplinar, fazendo surgir um tipo específico de educação.

Ampliar conceitos e trazer inovações, buscando um equilíbrio entre o paradigma tecnicista e o paradigma histórico-cultural é um grande desafio. As tecnologias quando usadas para construir conhecimento, vem reestruturar idéias e contribuir na formação do ensino-aprendizagem. Necessário é a busca constante em interagir idéias através de pesquisa e metodologias novas que tenham o condão de agregar o conhecimento e alcançar o aprendizado.

O papel do professor como consumidor crítico das TIC´s na dinamização do processo de ensino aprendizagem.

O professor é o mediador no processo ensino-aprendizagem, e como tal se torna responsável em alcançar o seu objetivo maior, que é mediar o conhecimento e se tornar o ajudador do aluno.

Nessa busca, procura adequar tecnologias a seus métodos de ensino. O crescimento constante das tecnologias trazem um consumo cada vez maior, sendo necessário uma avaliação prévia do educador em escolher as tecnologias que realmente serão úteis a acrescentar conhecimento e despertar o interesse do educando em aprender.

REFERENCIAS

LIBÂNEO, José Carlos. As Tecnologias da Comunicação e Informação e a Formação de Professores. Didáticas e Interfaces, Rio de Janeiro, RJ. Ed. Desscubra, 2007.

VEIGA-NETO, Alfredo. A didática e as experiências de sala de aula: uma visão pósestruturalista. In: Educação & Realidade. Porto Alegre,1995.

Grupo:
Ana Rogéria de Oliveira
Cidinalva Gonçalves
Lígia Kaiser
Viviany Francisca P. Nunes

Um comentário:

  1. Tenho uma outra sigla que resume bem...AIE ( Aparelho Ideológio do Estado). Belo texto completamente dissociado da prática. Existem pessoas que ainda pensam...para meu sossego. Passar bem .

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